quarta-feira, 13 de abril de 2011

Liberdade...

A necessidade de liberdade e o discurso da liberdade são temas rotineiros em diversas áreas da vivência humana. Espírito livre e liberdade de escolha podem ser sinônimos de criatividade em um indivíduo maduro, que a saiba usar. Liberdade de escolha combinada com um espírito estreito, aprisionado em conceitos unilaterais e percepções subjetivas obscuras pode ser perigoso.
Acredito que essa afirmativa possa valer para muitas coisas que vivemos, mas nesse momento, quero me deter à liberdade de imprensa.
Sou adepta da ideia de compartilhamento, de troca de informações. Penso ser necessário sabermos uns dos outros, do que acontece no mundo e no "mundo dos outros". Isso nos referencia e nos situa em vários aspectos. Deparar com culturas diferentes, com opiniões diversas, nos faz questionar e rever nossos pontos de vista. É claro que quando temos autocrítica, quando somos capazes de empatia. Mas, e se somos desprovidos dessas capacidades e vivemos a fantasia no lugar da realidade? E, se resolvermos copiar ipsis literis o que se passa nesses "outros mundos"? Então, acaba a liberdade. E, o que parecia ser liberdade vira insanidade.
Não é possível responsabilizar a imprensa por atitudes insanas, copiadas a partir do que ela apresenta. Porém, me questiono! Se podemos, ou necessitamos, copiar o que de mau acontece, também copiaríamos o que de bom acontecesse! Afinal, quando recebemos a vida nos é dado o bem e o mal. Bem e mal fazem parte de nossa natureza. Mas, onde estão as boas notícias, os bons feitos? Não são noticiados porque não existem, porque não interessam ou porque não dão IBOPE?
Liberdade deveria, então, conter tudo: o mal e o bem! Liberdade retirada pelo poder do IBOPE não é liberdade é manipulação e ingenuidade, pois no final das contas quem é penalizada é a qualidade de vida humana e, inevitavelmente, ninguém escapa à essas consequências. Ainda conservamos forte o nosso lado primitivo. Será que ele precisa ser reforçado com as notícias das atrocidades humanas? Que resultado haveria se começassem a nos chegar notícias de outro quilate, dos aspectos criativos e amorosos do ser humano?

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