quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gente

Gente tem de tudo, de tudo um pouco.
No olho, na palavra
Sinto uma parte da alma
Do outro
Da minha.
O lado luz,
Enfeitiça, alegra.
A sombra,
Repele,
Fascínio.

cats paint

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Adversidades

A vida é feita de múltiplas escolhas e oferece inúmeras adversidades. Cada um de nós nasce e vive em um contexto específico e a partir da visão de mundo constrói, passa a fazer escolhas. Não é incomum deparar com sujeitos que vivem em realidades totalmente desfavoráveis que escolhem ter uma vida saudável e criativa, enquanto outros que estão inseridos em contextos que apresentam facilidades de toda a espécie, optam por uma vida pobre e sem nenhuma engenhosidade.
Muitas vezes a criatividade é extraída da adversidade. Situações, que julgaríamos injustas num primeiro olhar, colocam os recursos criativos da alma em ação. A criatividade é algo que em nós quer se expressar e exige um trabalho árduo para que se realize.Talvez, possamos pensar, que uma vida fácil demais, que não exija o esforço do indivíduo prejudique a capacidade criativa, uma vez que a adversidade não está presente como um estímulo para a desacomodação.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Uma delícia...

Risoto de tomate seco
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de arroz italiano para risoto (arborio ou carnaroli)
½ cebola picada
100g de tomate seco, cortado em tiras
½ xícara (chá) de vinho branco, seco
6 xícaras (chá) de caldo de legumes
4 colheres (sopa) de manteiga
5 colheres (sopa) de queijo parmesão, ralado
folhas de manjericão, a gosto
Modo de preparo:
1. Lave as folhas de manjericão sob água corrente (10 folhas são suficientes). Separe e os ingredientes pedidos na receita. Pique a cebola e corte o tomate seco em tirinhas.
2. Coloque o caldo numa panela e leve ao fogo alto. Assim que ferver abaixe o fogo. Se for usar cubos de caldo coloque apenas dois.
3. Numa panela (grande o suficiente para fazer o risoto), coloque metade da manteiga (duas colheres) e leve ao fogo baixo. Quando derreter, acrescente a cebola e misture bem com uma colher de pau, até que fique transparente – cuidado para não deixar queimar.
4. Aumente o fogo, acrescente o arroz à panela e misture bem por 2 minutos – isso serve para formar uma película de gordura nos grãos de arroz.
5. Junte o vinho e misture bem até evaporar.
6. Mantenha a panela com caldo em fogo bem baixo e a do risoto em fogo alto. Acrescente o caldo aos poucos, de concha em concha, mexendo bem entre cada adição com a colher de pau. Ou seja, coloque uma concha, misture bem até secar, junte mais uma concha de caldo e repita o procedimento por cerca de 15 minutos.
7. Verifique o ponto: o risoto estar úmido, cremoso e o arroz al dente, ou seja, durinho por dentro. Porém, se ainda estiver muito cru, acrescente mais uma concha de caldo. Na última adição, não deixe o arroz secar completamente, pois o resultado será um risoto ressecado no prato.
8. Junte o tomate seco e o parmesão e misture bem. Desligue o fogo, junte a manteiga e as folhas de manjericão e tampe sem misturar.
9. Misture bem antes de servir e sirva o quanto antes. Um bom vinho tinto faz um acompanhamento perfeito!

Pra começar...

Que mundo é esse? Quem somos nós, os escritores desse mundo? Que tipo de responsabilidade estamos dispostos a assumir pelo efeito de nossa passagem pelo mundo em que vivemos? Que preço pagaremos pela nossa irresponsabilidade infantil?
Vivemos num pequeno globo, maravilhoso por natureza, o qual dividimos com cada vez mais pessoas. E, cada um, preso em seu subjetivismo vai tocando a vida de maneira autocentrada. Olhos cravados no próprio umbigo, tocando a vida sem medir consequências no plano macro, esquecidos de que micro e macrocosmo são compartilhados.
Outro dia assisti um documentário sobre o estado atual do planeta, no qual um cientista, ingenuamente, disse que ainda havia tempo de evitar um dano maior ao clima da Terra, se coletivamente ouvesse um conscientização e uma mudança de hábitos da população.
Se olharmos para trás, para a nossa história, veremos que mudanças no nível coletivo é processo muito lento. É necessário que muitos indivíduos se modifiquem para que uma modificação seja sentida no coletivo.
Os filmes que, atualmente, estão sendo veiculados no cinema trazem uma informação do que coletivamente viveremos, ou já estamos começando a viver. Não se trata aqui de uma visão fatalista, mas de uma espécie de constatação do quanto o ser humano precisa de situações penosas e restritivas para desenvolver uma consciência mais madura. Precisamos de leis que nos façam pagar multa para nos mantermos seguros! Não conseguimos, sem a pena, entender que beber, falar ao celular ou deixar de usar o cinto de segurança enquanto dirigimos nos põe em risco!
Estaremos precisando que o planeta nos mostre sobre a nossa infantilidade?