quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pra começar...

Que mundo é esse? Quem somos nós, os escritores desse mundo? Que tipo de responsabilidade estamos dispostos a assumir pelo efeito de nossa passagem pelo mundo em que vivemos? Que preço pagaremos pela nossa irresponsabilidade infantil?
Vivemos num pequeno globo, maravilhoso por natureza, o qual dividimos com cada vez mais pessoas. E, cada um, preso em seu subjetivismo vai tocando a vida de maneira autocentrada. Olhos cravados no próprio umbigo, tocando a vida sem medir consequências no plano macro, esquecidos de que micro e macrocosmo são compartilhados.
Outro dia assisti um documentário sobre o estado atual do planeta, no qual um cientista, ingenuamente, disse que ainda havia tempo de evitar um dano maior ao clima da Terra, se coletivamente ouvesse um conscientização e uma mudança de hábitos da população.
Se olharmos para trás, para a nossa história, veremos que mudanças no nível coletivo é processo muito lento. É necessário que muitos indivíduos se modifiquem para que uma modificação seja sentida no coletivo.
Os filmes que, atualmente, estão sendo veiculados no cinema trazem uma informação do que coletivamente viveremos, ou já estamos começando a viver. Não se trata aqui de uma visão fatalista, mas de uma espécie de constatação do quanto o ser humano precisa de situações penosas e restritivas para desenvolver uma consciência mais madura. Precisamos de leis que nos façam pagar multa para nos mantermos seguros! Não conseguimos, sem a pena, entender que beber, falar ao celular ou deixar de usar o cinto de segurança enquanto dirigimos nos põe em risco!
Estaremos precisando que o planeta nos mostre sobre a nossa infantilidade?

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